Já era noite avançada quando eu cheguei em solo indiano, meio da tarde para vcs. O aeroporto tinha uma confusão destas saudáveis, domésticas, reconhecíveis, e minha mala, sabe-se lá o motivo, foi parar no saguão. Como estávamos procurando, eu e um funcionário, pela red bag, minha pouco chamativa bagagem vermelha, rimos cúmplices ao avistá-la. Foram as minhas "boas-vindas".

Encontrei a Fernanda, brasileira que trabalha com o Elson, cônsul da Índia em BH e um grande amigo neste trabalho, e não foi difícil me sentir em casa. Além do português familiar, um rosto indiscutivelmente brasileiro. Simpática e bonita, como vcs podem ver nas fotos. O funcionário destacado pela agência da minha viagem tb estava lá, ele e sua plaquinha: Giovana Manfredi. Colocou no meu pescoço um colar de rosas. :-) Conheci tb o motorista que ficará comigo estes dias aqui em Delhi, mas ele ainda não me deu muito papo, não...*risos*

As estradas estavam calmas e o calor ameno. A cidade se reconhecia em mim e eu me reconhecia nela, como dois amigos que se encontram depois de anos trocando cartas. Prédios, construções, riquixás, cheiros, cores. Tudo um pouco Giovana, eu um pouco Delhi.

Dois elefantes me recepcionaram na porta do hotel. Na verdade, devo confessar, não eram para mim, mas parte de um casamento está acontecendo por aqui e do qual - claro - vamos, eu e Fernanda, minha cúmplice, tentar participar (são vários dias de festa e os estrangeiros são bem-vindos pq trazem sorte!).

Agora, pela janela, posso ver o sol que cobre o jardim. Vou tomar o café da manhã e partir para outras viagens dentro desta viagem.

Beijão!